segunda-feira, 14 de maio de 2012

Movimento Fuck Cancer chega ao Brasil

Por iniciativa do empresário Paulo Al-Assal, a organização não governamental Fuck Cancer chega ao Brasil. Movimento com grande influência social e política no Canadá e nos Estados Unidos, o FuckCancer tem por desafio a mobilização, o enjamento e a capacitação da Geração Y em prol de uma iniciativa pioneira. A proposta é que a “Geração do Milênio”, formada por jovens com idades entre 17 e 35anos, passe a atuar como disseminadora de informações sobre a detecção precoce da doença e sobre a prevenção. A ideia é que os jovens possam influenciar pais e avós a investirem em check upsperiódicos e em um estilo de vida saudável. Embora a cura do câncer não tenha sido descoberta, sabe-se que 90% dos cânceres têm cura se detectados precocemente – daí vem o mote da luta do FuckCancer. Com a criação do Fuck Cancer Brasil, Paulo Al-Assal se tornou embaixador-executivo do movimento no país, onde devem surgir mais de 518 mil novos casos da doença em 2012, de acordo com oInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
Segundo Paulo Al-Assal, o interesse em trazer o Fuck Cancer para o Brasil tem motivação pessoal. “Há cinco anos convivo de perto com a doença, pois minha mãe luta contra o câncer. Aprendi muito comessa experiência horrorosa e depois de estudar a atuação de várias ONGs sobre o tema, deparei-me com o trabalho singular do movimento Fuck Cancer. Acho admirável a organização sobretudo porque sepropõe a fazer o que é possível na luta contra o câncer. Esse aspecto, inclusive, é o que difere o Fuck Cancer de tantas outras entidades. Além disso, a questão do engajamento da Geração Y veio aoencontro da minha experiência profissional – como CEO da Voltage, agência produtora de Human Insights e Tendências aplicados aos negócios e às estratégias dos clientes – e da minha crença no poderinfluenciador dessa geração. Há vários anos estudo profissionalmente o comportamento dessa geração”, detalha o embaixador-executivo do Fuck Cancer Brasil.
No Brasil, seguindo os moldes dos Estados Unidos e Canadá, o Fuck Cancer atuará com campanhas educacionais e de mobilização. A primeira ação será o lançamento do movimento para posicionar a atuação eas formas de engajamento. A proposta inicial é vender os produtos licenciados para arrecadar fundos destinados ao movimento no Brasil e no Canadá. “Estamos trabalhando na criação de um sitetotalmente traduzido para que os brasileiros tenham acesso ao principal: a informação sobre a doença e a prevenção. Em um futuro próximo faremos, no Brasil, a campanha The Cancer Talk comcelebridades e influenciadores nacionais da Geração Y”, afirma o executivo.
A organização internacional realiza campanhas com a participação de celebridades de diversos segmentos. Em destaque entre as iniciativas, a campanha The Cancer Talk – em vídeo, com depoimentos deatores, escritores e esportistas como Adrian Grenier (ator, O Diabo veste Prada); Deepak Chopra (médico e escritor); Amber Rose (modelo); Catt Saddler (atriz); Charlie Bewley (ator, Lua Nova); FranDrescher (atriz, The Nanny); Michael Winslow (ator, Locademia de Polícia); Terrell Owens (jogador de futebol americano); e Wilmer Valderrama (ator, The 70´s Show); entre outros. A atriz Sophia Bush éum exemplo do quanto o engajamento de jovens personalidades públicas tem auxiliado o movimento a expandir a mensagem. A atriz possui mais de 350 mil seguidores no Twitter e 211 mil no Facebook. Emapenas três semanas, a campanha The Cancer Talk atingiu 54 milhões de pessoas.
Desde que foi fundado, o movimento chamou a atenção para a causa e levantou cerca de US$ 1 milhão, que foram destinados a iniciativas de detecção precoce da doença. Yael Cohen, CEO e fundadora doFuck Cancer, foi convidada a participar do Summit Series, em Washington e Miami; da conferência Next Generation Leadership, realizada na Casa Branca; e da Clinton Global Iniciative. Em 2010,participou do TED Women e foi palestrante do TEDx Vancouver. Foi indicada pela The Globe and Mail como uma das 12 pessoas que estão transformando a filantropia, em uma lista que inclui Bill Gates eBono Vox; também pela revista Chatelaine como uma das 20 – em uma lista de 30 pessoas – de mais influência entre as organizações sem fins lucrativos.
De acordo com Yael Cohen, a organização está exultante por ter o Brasil como parte de mais um capítulo na trajetória do Fuck Cancer. “A detecção precoce do câncer é um princípio universal; um modo depensar que salva vidas. Nosso objetivo é ensinar as pessoas a olhar para o câncer em vez de apenas encontrá-lo. A fundação do movimento na América do Sul é um marco incrível para a organização e noslembra que a nossa mensagem, autêntica, ecoa em todas as culturas. Estamos orgulhosos por iniciar o trabalho com a equipe de São Paulo, que conduzirá iniciativas locais que ajudarão a trazer omovimento para uma comunidade fantástica e engajada”, afirma Yael, CEO e fundadora do Fuck Cancer.
Câncer no Brasil
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as estimativas para 2012 apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos depele (não melanoma). Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele (não melanoma), próstata, pulmão, cólon e reto, e estômago para o sexo masculino. Os cânceres de pele (não melanoma), mama,colo do útero, cólon e reto e glândula tireoide devem atingir mais as mulheres. Devem ocorrer um total de 257.870 casos novos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino. O INCA, organizaçãopioneira na abordagem da vigilância do câncer de forma nacional e integrada, salienta que para o enfrentamento do câncer são necessárias ações que incluam: educação em saúde em todos os níveis dasociedade; promoção e prevenção orientadas a indivíduos e grupos (não esquecendo da ênfase em ambientes de trabalho e nas escolas); geração de opinião pública; e apoio e estímulo à formulação de leisque permitam monitorar a ocorrência de casos.
Segundo Paulo Al-Assal, embaixador-executivo do Fuck Cancer Brasil, é nesse contexto que se insere a Geração Y. “No cenário social contemporâneo, os jovens da Geração Y se tornaram guias dos pais eavós, especialmente nesse mundo digital. O que o Fuck Cancer propõe é que essa vocação para inspirar e guiar ultrapasse as fronteiras do universo tecnológico. De modo prático, esses jovens podemincentivar e inspirar as outras gerações a investir em dietas saudáveis e em exames regulares para a detecção precoce de doenças como o câncer. Trata-se de uma geração que pode salvar vidas; jovensque têm tempo e disposição para internalizar melhor as mensagens e fazer a mudança por meio da propagação da mensagem de prevenção”, salienta.
FUCK CANCER
Fundado em 2009 por Yael Cohen, em Vancouver (Canadá), o movimento Fuck Cancer atua com base em uma organização não governamental internacional, sem fins lucrativos, que tem por missão mobilizar ecapacitar jovens da Geração Y para que se tornem defensores da detecção precoce da doença. Por meio de um novo discurso, essa geração pode convencer os pais e avós a enxergar a doença por um novoprisma. A organização é custeada com doações on-line, vendas de camisetas e doações de pessoas físicas e empresas privadas. A mobilização surgiu quando a mãe de Yael Cohen se recuperava de umacirurgia para a retirada de um tumor na mama. Yael ouviu, nos corredores do hospital, a frase Fuck Cancer e imediatamente se sentiu motivada a tornar a expressão um mote de resistência emocional àdoença. No dia seguinte passou a usar uma camiseta com a frase. A mãe, a espirituosa Diane Yael Cohen, também vestiu-a com orgulho.
A reação foi surpreendente e Yael viu a oportunidade de fazer a diferença; de operar uma mudança significativa. Mais do que um slogan estampado em uma camiseta, Fuck Cancer tornou-se um movimentointernacional que se propõe a salvar vidas alertando e ensinando as pessoas a procurar pelo câncer de diferentes formas em seu estágio inicial. A proposta é mudar a percepção da sociedade em relaçãoà doença, desafiando o estigma. Ao mudar o equilíbrio de poder da doença para o paciente, o movimento quer transformar cada pessoa acometida pelo câncer em um lutador; um sobrevivente. Maisinformações: http://www.letsfcancer.com
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