Um ambiente em que o colaborador tem recursos para expor seu conhecimento e ampliar o relacionamento com seus colegas de trabalho. Em busca destes objetivos, o IEA, com sedes em Florianópolis, SãoPaulo e Brasília e atuação internacional, procurou uma solução que pudesse ampliar suas alternativas de comunicação interna com o colaborador - como blogs internos e TV corporativa. A implantação deuma rede social corporativa - o SocialBase - foi a opção da direção do IEA, juntamente com os departamentos de recursos humanos, marketing e comunicação. O SocialBase possui todos os recursos de umarede social comum, como o Facebook e o Twitter: perfil, grupos, feed de notícias em formato timeline (linha do tempo), chat, grupos temáticos, páginas, opções para curtir e compartilhar conteúdo,entre outros. Essas funcionalidades, contudo, são adaptadas para a colaboração corporativa.
“Com o SocialBase, criou-se um ambiente onde o colaborador expõe seu conhecimento e mostra o que sabe além do que lhe é solicitado dentro da estrutura empresarial”, afirma o diretor administrativo,Guilherme Ferla. Uma das vantagens da adoção de uma rede social colaborativa como o SocialBase está justamente na facilidade de uso e na sua interface mais “amigável”, ao se assemelhar comferramentas que os colaboradores já são usuários do ponto de vista pessoal, como o Facebook, Orkut, Twitter e LinkedIn. Suas vantagens vão muito além das oferecidas por ferramentas como intranets emensageiros instantâneos, muitas vezes sisudas e que não despertam interesse dos usuários na participação efetiva.
No IEA, a ferramenta possibilita que cada funcionário conheça melhor seus colegas, não somente conferindo seu perfil na rede, mas também analisando os conteúdos compartilhados e posturas frente adiscussões que a ferramenta possibilita. “Essa rede reúne nossos talentos em constante troca de conhecimento. Valorizamos o capital intelectual que pode ser extraído desse tipo de ambiente, poissabemos que os ativos de conhecimento são cada vez mais vantagem competitiva”, completa Guilherme Ferla.
Os funcionários da empresa também acreditam que a rede social corporativa ajuda a colocar em prática aquelas ideias que acabam não indo além do papo do corredor, seja tomando um café ou nosintervalos de tarefas e treinamentos. Por meio de posts e comentários nos perfis e grupos, as discussões podem ser acompanhadas e contar com a colaboração de funcionários de qualquer área da empresa."A troca de informações entre os colaboradores e diretores sobre os assuntos da empresa chegam com mais rapidez e o feedback é muito mais intenso, contribuindo para o processo de inovação", explica agerente de marketing, Lucimar Francheschini.
No caso do IEA, a rede social corporativa também ajudou a aproximar seus três escritórios, localizados em Florianópolis, São Paulo e Brasília, que passaram a acompanhar e compartilhar informações commuito mais frequência. Apesar da adesão ao SocialBase ser recente, quase 100% dos funcionários já estão utilizando a ferramenta, ainda que a empresa não tenha desenvolvido nenhuma campanhadirecionada para esse fim, o que demonstra a aceitação por parte dos usuários.
Todos na rede: novos hábitos para a comunicação interna nas empresas. Acompanhando o boom das redes sociais, fenômeno já consolidado no Brasil e no mundo, as empresas mudam suas posturas e tentam seadaptar à nova realidade, utilizando essa ferramenta como aliada da produtividade. A pesquisa Social Networks vs. Management, da Manpower Inc. New York (2010), aponta que empresas que permitem o usode mídias sociais são, em média, 9% mais produtivas do que as que não permitem.
Esse tipo de plataforma pode reunir profissionais, clientes, fornecedores e parceiros, oferecendo um ambiente mais informal e com alto grau de interação entre os colaboradores, por isso, seu uso temsido cada dia maior. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Harris Interactive com uma amostra nacional de 354 líderes de TI e negócios, em empresas com pelo menos mil funcionários, constatou-seque 47% das empresas, atualmente, têm uma rede social corporativa em uso e outros 28% relataram ter uma em desenvolvimento.
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